Lusito - AGB Lusito
Nos anos cinquenta o empresário António Gonçalves Baptista quis construir a primeira linha de automóveis de fabrico português.
A ideia fermentou, e em 1954 o Lusito era apresentado à imprensa nacional, que o recebeu com júbilo - Portugal iria ter a sua própria marca de automóveis.
O Lusito era um veículo com capacidade para dois passageiros. Simpático e maneirinho, muitos anos antes dos Smarts e dos problemas de estacionamento.
Porém, por razões que o coração desconhece, a firma AGB apenas produziu um exemplar, aquele mesmo que apresentou à imprensa e que veio a receber a matrícula IG-20-93.
O Lusito é, assim, um objecto mítico do século XX português, que merece figurar na História da Industria Automóvel Portuguesa.
Mais um automóvel nascido fora do tempo, ou as razões pelo qual foi obrigado a parar.
AGB, são as iniciais de António Gonçalves Baptista, um visionista que na década de cinquenta pretendeu construir automóveis populares, procurando o sucesso dos mini carros da BMW Isetta , Messerschimitt, ou Biscuter, modelos bastante eficientes, mas com pouco futuro devido ao seu pouco requintado acabamento, apesar do pequeno Goggomobile, ainda estar em produção nos anos 60ª, período no qual o mini já era fundamental no panorama automobilístico mundial.
António Gonçalves Batista idealizou e construiu um pequeno automóvel com rodas de moto e um motor a dois tempos com125 cc, ao qual foi atribuída a matrícula LC-17-99, em 1952.
Os seus trabalhos prosseguiram e dois anos mais tarde, concluiu um outro protótipo, o Lusito, similarmente com características populares e para duas pessoas.
O protótipo, foi homologado como quadriciclo, depois de ter ultrapassado os testes obrigatórios da DGV, consta do relatório: "(…) Nas manobras a que foi submetido mostrou estabilidade e mobilidade suficientes. Somente a comodidade se encontra prejudicada com vibrações que variam com o regime de rotação do motor".
Uma autorização de produção foi entretanto concedida, com a condição de não fabricar motores, caixas de velocidades e embraiagens.
O pequeno automóvel com a matrícula IG-20-93 cujo emblema era a Cruz de Cristo, percorreu mais de 30.000 quilómetros, nas estradas nacionais, com uma pequena publicidade “Fabricado em Tondela “
Varias tentativas para a sua comercialização foram então desenvolvidas pelo seu criador, que com ele se deslocava para as demonstrações. teve um dia, uma avaria em Porto de Mós, sendo socorrido pelo Engº Monteiro Conceição, futuro criador do IPA.
Ficha técnica:
Motor - 1 cil.;
Cilindrada - 360 cc;
Potencia 6 cv;
O que resta do automóvel produzidos pela AGB em 1954,
Em mau estado , mas ainda existe e poderá ser recuperado.
A ideia fermentou, e em 1954 o Lusito era apresentado à imprensa nacional, que o recebeu com júbilo - Portugal iria ter a sua própria marca de automóveis.
O Lusito era um veículo com capacidade para dois passageiros. Simpático e maneirinho, muitos anos antes dos Smarts e dos problemas de estacionamento.
Porém, por razões que o coração desconhece, a firma AGB apenas produziu um exemplar, aquele mesmo que apresentou à imprensa e que veio a receber a matrícula IG-20-93.
O Lusito é, assim, um objecto mítico do século XX português, que merece figurar na História da Industria Automóvel Portuguesa.
Mais um automóvel nascido fora do tempo, ou as razões pelo qual foi obrigado a parar.
AGB, são as iniciais de António Gonçalves Baptista, um visionista que na década de cinquenta pretendeu construir automóveis populares, procurando o sucesso dos mini carros da BMW Isetta , Messerschimitt, ou Biscuter, modelos bastante eficientes, mas com pouco futuro devido ao seu pouco requintado acabamento, apesar do pequeno Goggomobile, ainda estar em produção nos anos 60ª, período no qual o mini já era fundamental no panorama automobilístico mundial.
António Gonçalves Batista idealizou e construiu um pequeno automóvel com rodas de moto e um motor a dois tempos com125 cc, ao qual foi atribuída a matrícula LC-17-99, em 1952.
Os seus trabalhos prosseguiram e dois anos mais tarde, concluiu um outro protótipo, o Lusito, similarmente com características populares e para duas pessoas.
O protótipo, foi homologado como quadriciclo, depois de ter ultrapassado os testes obrigatórios da DGV, consta do relatório: "(…) Nas manobras a que foi submetido mostrou estabilidade e mobilidade suficientes. Somente a comodidade se encontra prejudicada com vibrações que variam com o regime de rotação do motor".
Uma autorização de produção foi entretanto concedida, com a condição de não fabricar motores, caixas de velocidades e embraiagens.
O pequeno automóvel com a matrícula IG-20-93 cujo emblema era a Cruz de Cristo, percorreu mais de 30.000 quilómetros, nas estradas nacionais, com uma pequena publicidade “Fabricado em Tondela “
Varias tentativas para a sua comercialização foram então desenvolvidas pelo seu criador, que com ele se deslocava para as demonstrações. teve um dia, uma avaria em Porto de Mós, sendo socorrido pelo Engº Monteiro Conceição, futuro criador do IPA.
Ficha técnica:
Motor - 1 cil.;
Cilindrada - 360 cc;
Potencia 6 cv;
O que resta do automóvel produzidos pela AGB em 1954,
Em mau estado , mas ainda existe e poderá ser recuperado.